A organização
A ONG Sociedade dos Moradores e Amigos da Expansão de Samambaia – “Sociedade da Expansão” nasceu da mobilização popular, após a publicação, em 22 de março de 2001, da matéria no jornal Correio Braziliense (“Sob a lei da escopeta”), comparando a localidade à Rocinha, favela do Rio de Janeiro, famosa pela violência, tráfico de drogas e falta de perspectivas para jovens. A comunidade não aceitou essa comparação e buscando alternativas para a superação dos problemas reais, que enfrentavam, resolveu se juntar e criar a entidade. Em assembléia expressiva, realizada no pátio da escola pública Centro de Ensino Fundamental 427 de Samambaia, a população manifestou e decidiu pela criação da sociedade, como organização defensora dos direitos dos moradores e de promoção do bem-estar social. A maior preocupação da instituição é o público infanto-juvenil. Pelo fato de estarem inseridos em uma comunidade de baixa renda e, muitas vezes, com pais desempregados, os filhos são obrigados a buscarem o mercado de trabalho para ajudar na renda familiar. As ações desenvolvidas visam reduzir o trabalho infantil e melhorar o rendimento da criança e do adolescente no ensino regular. O bairro está localizado no final de Samambaia. É um aglomerado de sete quadras residenciais geograficamente afastada do centro, povoado por moradores originários de invasões e, inquilinos de fundos de quintal que se beneficiaram do programa de assentamento do Governo do Distrito Federal – GDF, no início dos anos 90. A população atual é de aproximadamente 15 mil habitantes.
O projeto
Em 2001, o radialista Edvaldo Ferreira, ao observar alguns meninos brincando com uma bola, feita de meia e jornal usado, na rua próxima à sua residência, pensou em proporcionar-lhes uma ocupação saudável que, além do lazer, trouxesse cultura, informação, arte e formação, preparando-os para os desafios da sobrevivência. Assim, em 28 de fevereiro de 2002, nasce o projeto Radialista do Futuro. Visando a inclusão social, a iniciativa atende hoje 60 crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 17 anos, com aulas de radiojornalismo, informática, reforço escolar e rodas de leitura. Os encontros acontecem às quintas e sextas-feiras, das 20h às 21h20 (aulas de radiojornalismo e rodas de leitura); aos sábados, das 9h às 11h30 (informática e reforço escolar), das 20h às 21h30, seleção dos apresentadores e acertos finais do programa que será veiculado no domingo. Todas essas ações são realizadas na QR 429 Conjunto 13 Lote 02, sede da ONG. O resultado das atividades desenvolvidas conquistou credibilidade junto à instituições de defesa dos direitos da criança e do adolescente de todo o país. Destaca-se o protagonismo que o projeto proporciona, o que significa uma forte possibilidade de transformação social pela eficiência e pela eficácia da metodologia participativa que é utilizada.
Os radionautas
Com os bons resultados que o grupo conquistou, foram convidados inicialmente a participar de um programa de rádio e, posteriormente, a criarem o próprio. Desde 2004, os radialistas mirins produzem e apresentam o programa “Os Radionautas”, todos os domingos, das 10 às 12 horas, ao vivo, na Rádio Nacional AM Brasília, 980 kHz. O programa é um espaço onde crianças e adolescentes discutem temas de seu interesse a partir dos seus próprios pontos de vista, relacionados à estruturação da escola e ao aprendizado nos diferentes conteúdos curriculares, bem como a questões – drogas, gravidez na adolescência, violência etc. – que surgem a partir das cartas que recebem de todo o Brasil.
Prêmios do Unicef
O prêmio Itaú-Unicef acontece a cada dois anos, desde 1995, com o objetivo de dar visibilidade às iniciativas da sociedade civil, reconhecendo e estimulando o trabalho de organizações sem fins lucrativos que contribuem, em articulação com a escola pública, para a educação integral de crianças e adolescentes que vivem em condições de vulnerabilidade. Em 2007, somou esforços ao Compromisso Todos Pela Educação, iniciativas de vários setores da sociedade em prol da educação pública de qualidade, adotando-o como tema central do processo de premiação. O Radialista do Futuro concorreu ao prêmio com outros 1.574 projetos inscritos por 1.512 instituições de todo o Brasil. Após superar um processo seletivo de sete etapas, venceu na Regional Goiânia na categoria Microporte. Em São Paulo, entre os 33 finalistas do Prêmio Itaú-Unicef 2007, recebeu Menção Honrosa nacional pela excelência do trabalho. O Unicef apresenta o projeto como referencia para que outras organizações da sociedade se espelhem, ou a ele se juntem, para fortalecer a caminhada pela construção de um país mais justo e digno para todas e cada uma das crianças e dos adolescentes brasileiros.
A ONG Sociedade dos Moradores e Amigos da Expansão de Samambaia – “Sociedade da Expansão” nasceu da mobilização popular, após a publicação, em 22 de março de 2001, da matéria no jornal Correio Braziliense (“Sob a lei da escopeta”), comparando a localidade à Rocinha, favela do Rio de Janeiro, famosa pela violência, tráfico de drogas e falta de perspectivas para jovens. A comunidade não aceitou essa comparação e buscando alternativas para a superação dos problemas reais, que enfrentavam, resolveu se juntar e criar a entidade. Em assembléia expressiva, realizada no pátio da escola pública Centro de Ensino Fundamental 427 de Samambaia, a população manifestou e decidiu pela criação da sociedade, como organização defensora dos direitos dos moradores e de promoção do bem-estar social. A maior preocupação da instituição é o público infanto-juvenil. Pelo fato de estarem inseridos em uma comunidade de baixa renda e, muitas vezes, com pais desempregados, os filhos são obrigados a buscarem o mercado de trabalho para ajudar na renda familiar. As ações desenvolvidas visam reduzir o trabalho infantil e melhorar o rendimento da criança e do adolescente no ensino regular. O bairro está localizado no final de Samambaia. É um aglomerado de sete quadras residenciais geograficamente afastada do centro, povoado por moradores originários de invasões e, inquilinos de fundos de quintal que se beneficiaram do programa de assentamento do Governo do Distrito Federal – GDF, no início dos anos 90. A população atual é de aproximadamente 15 mil habitantes.
O projeto
Em 2001, o radialista Edvaldo Ferreira, ao observar alguns meninos brincando com uma bola, feita de meia e jornal usado, na rua próxima à sua residência, pensou em proporcionar-lhes uma ocupação saudável que, além do lazer, trouxesse cultura, informação, arte e formação, preparando-os para os desafios da sobrevivência. Assim, em 28 de fevereiro de 2002, nasce o projeto Radialista do Futuro. Visando a inclusão social, a iniciativa atende hoje 60 crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 17 anos, com aulas de radiojornalismo, informática, reforço escolar e rodas de leitura. Os encontros acontecem às quintas e sextas-feiras, das 20h às 21h20 (aulas de radiojornalismo e rodas de leitura); aos sábados, das 9h às 11h30 (informática e reforço escolar), das 20h às 21h30, seleção dos apresentadores e acertos finais do programa que será veiculado no domingo. Todas essas ações são realizadas na QR 429 Conjunto 13 Lote 02, sede da ONG. O resultado das atividades desenvolvidas conquistou credibilidade junto à instituições de defesa dos direitos da criança e do adolescente de todo o país. Destaca-se o protagonismo que o projeto proporciona, o que significa uma forte possibilidade de transformação social pela eficiência e pela eficácia da metodologia participativa que é utilizada.
Os radionautas
Com os bons resultados que o grupo conquistou, foram convidados inicialmente a participar de um programa de rádio e, posteriormente, a criarem o próprio. Desde 2004, os radialistas mirins produzem e apresentam o programa “Os Radionautas”, todos os domingos, das 10 às 12 horas, ao vivo, na Rádio Nacional AM Brasília, 980 kHz. O programa é um espaço onde crianças e adolescentes discutem temas de seu interesse a partir dos seus próprios pontos de vista, relacionados à estruturação da escola e ao aprendizado nos diferentes conteúdos curriculares, bem como a questões – drogas, gravidez na adolescência, violência etc. – que surgem a partir das cartas que recebem de todo o Brasil.
Prêmios do Unicef
O prêmio Itaú-Unicef acontece a cada dois anos, desde 1995, com o objetivo de dar visibilidade às iniciativas da sociedade civil, reconhecendo e estimulando o trabalho de organizações sem fins lucrativos que contribuem, em articulação com a escola pública, para a educação integral de crianças e adolescentes que vivem em condições de vulnerabilidade. Em 2007, somou esforços ao Compromisso Todos Pela Educação, iniciativas de vários setores da sociedade em prol da educação pública de qualidade, adotando-o como tema central do processo de premiação. O Radialista do Futuro concorreu ao prêmio com outros 1.574 projetos inscritos por 1.512 instituições de todo o Brasil. Após superar um processo seletivo de sete etapas, venceu na Regional Goiânia na categoria Microporte. Em São Paulo, entre os 33 finalistas do Prêmio Itaú-Unicef 2007, recebeu Menção Honrosa nacional pela excelência do trabalho. O Unicef apresenta o projeto como referencia para que outras organizações da sociedade se espelhem, ou a ele se juntem, para fortalecer a caminhada pela construção de um país mais justo e digno para todas e cada uma das crianças e dos adolescentes brasileiros.
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