As alterações econômicas, sociais e culturais em curso desde o início da revolução das tecnologias de informação são profundas. A apropriação e os usos destas tecnologias, bem como o controle dos fluxos de informação, são novas questões políticas e sociais. As disputas em torno das aplicações tecnológicas e de seu futuro já estão ocorrendo. Ter acesso à tecnologia e abrir as portas do mundo da informação, é o passo inicial para combater a exclusão digital. Um passo indispensável, mas pequeno. A grande questão é: como romper ou minorar a pobreza a partir das novas tecnologias?
O resultado desta revolução é, dentre outras, a concentração urbana, a pobreza generalizada e a incapacidade dos governos de reverter à situação, mormente nos países ditos "em desenvolvimento".
O que deve ser guardado para o entendimento da relação entre tecnologia e a sociedade é o papel do Estado, seja interrompendo, seja promovendo, seja liderando a inovação tecnológica, é um fator decisivo no processo geral, à medida que expressa e organiza as forças sociais dominantes em um espaço e em uma época determinados. Em grande parte, a tecnologia expressa a habilidade de uma sociedade para impulsionar seu domínio tecnológico por intermédio das instituições sociais, inclusive o Estado.
Portanto, a nova sociedade emergente deste processo de transformação é capitalista e também informacional, embora apresente variação histórica considerável nos diferentes países, conforme sua história, cultura, instituições e relação específica com o capitalismo global e a tecnologia informacional.
terça-feira, agosto 12, 2008
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