quarta-feira, agosto 20, 2008

Inclusão Digital também é realidade no Centro de Ensino Médio n° 1 do Paranoá.

Os alunos do Centro de Ensino Médio n. 1 do Paranoá, tem mais do que razões para estarem felizes, isso porque finalmente tiveram a oportunidade de entrar no mundo digital com um laboratório composto por 13 microcomputadores doados por empresas, que vêm com entusiasmo a associação da tecnologia à educação como forma de inclusão social.
Segundo a diretora Ana Cristina, o projeto piloto avaliará a funcionalidade pedagógica da máquina em sala de aula, a capacitação de professores, as condições de uso, a interatividade entre os alunos e a segurança dos aparelhos na escola, o uso da Oficina de Informática acabou ganhando características de telecentro, com a possibilidade de ampliação da utilização dos equipamentos também pelos alunos da escola e pela comunidade. "A proposta é que a Oficina funcione como um telecentro: atende aos alunos nos estudos acadêmicos no horário escolar e à comunidade nos finais de semana".
A aluna Helena Clara de Araújo, escolhida pela turma dos futuros formandos em Administração de Rede da Escola de Fábrica, falou em nome do grupo. Helena agradeceu a escola por terem tornado real o sonho de disporem de um laboratório de informática. "Infelizmente", discursou, "a inclusão digital que hoje deveria ser comum em nosso país ainda não faz parte da realidade da maioria. Em contrapartida, felizmente, algumas empresas mostram que a responsabilidade social e a democratização do acesso à tecnologia fazem parte de sua política".
Alguns jovens da Escola em questão, atuam na inserção social de jovens carentes daquela cidade que se encontram em situação de vulnerabilidade social, estão sempre tentando sensibilizar os jovens do Paranoá para a importância de uma consciência social e reconhecimento de suas potencialidades para buscar as oportunidades e melhoria de sua qualidade de vida.

Mascotinhos diabéticos

A proliferação das comunidades virtuais, ou sistemas de informação comunitários, é tão grande que o fenômeno já é visto como uma nova forma de comunicação e de relação do homem com o seu trabalho e vida social.

Temos como comunidade virtual, o orkut, site de relaciomentos que possibilita aos seus usuários criar páginas personalizadas e comunidades. Nas comunidades, unem-se pessoas ativas que se interessam pelas discussões propostas e agregam algum valor.

Um exemplo claro disso é a comunidade "Mascotinhos Diabéticos", que começou quando Jeane Melo, jornalista piauiense, buscou ajuda no orkut para saber sobre a Diabetes, da qual Enzo (seu filho) de nove meses é portador (hoje com 2 anos). Por meio do site, conheceu uma paulista que se encantou pela história do menino e resolveu criar uma comunidade com o objetivo de reunir pessoas diabéticas e em especial para homenagear aqueles que desde cedo convivem com a doença.

Na comunidade são criados fóruns para discussão dos mais variados assuntos. Mães ajudam mães que não sabem como cuidar dos filhos, tiram dúvidas sobre a alimentação, dividem angústias e falam sobre possíveis curas.

E para quem se interessar em conhecer a comunidade dedicada ao Enzo, clique aqui: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=8520910

Aulas de Música ao Alcance de Todos.

Pessoas de várias idades e classes sociais se reúnem todas as terças-feiras á partir das 19h30min na Igreja de Deus em Cristo localizada na Samambaia, para praticarem aulas de canto e instrumentos ministrados pelo professor Noé Barros, formado em música pela Escola de Música de Brasília.
As aulas partiram de um projeto social do Pastor da Igreja, Rogério Peixoto, que visa englobar pessoas carentes das quais não tem condições de participar de uma escola de música renomada e de prestigio no meio musical apresentando todas as formas e belezas da música, e também apresentando a música como meio de inclusão social.
Um dos alunos, Emerson Eduardo, 18 anos, estudante e morador da Samambaia Sul, acredita que a prática musical pode ajudar as pessoas a se sentirem importantes libertando através do canto seus males e tristezas do dia-a-dia.
Nas aulas os jovens aprendem sobre a história da música, música erudita e clássica. Aprendem a ter apuração musical e a desenvolver a prática não fugindo da parte teórica.
Qualquer pessoa acima de 14 anos pode participar das aulas, só se faz necessário procurar a secretaria da igreja e efetuar a matrícula.
Participar vale á pena, pois a música liberta o homem, e o torna melhor a cada dia, fazendo com que escute a voz que vêm de dentro do coração.

E a inclusão Digital?

O acesso à tecnologia da informação significa para muitos, em primeiro lugar, o livre exercício da cidadania. Além disso, encurta distâncias, oferecendo às comunidades que vivem afastadas dos grandes centros oportunidades que incluem a educação e a comunicação.
Sendo assim, a inclusão digital deveria ser fruto de uma política pública voltada a ações que promovam a inclusão. Levando-se em conta indivíduos com baixa escolaridade, baixa renda, com limitações físicas, e idosos. A inclusão digital deve ser parte do processo de ensino, de forma a promover a educação continuada. Uma ação prioritária deveria ser voltada às crianças e jovens, pois constituem a próxima geração, ou seja, o futuro da nação.