Quando a vida de Ronaldo Fenômeno parecia voltar ao eixo, depois do escândalo com os três travestis, no fim de abril – ele havia conseguido o perdão da noiva, Bia Antony, que está grávida – o jogador voltou a ser notícia de forma depreciativa.
A notícia agora é sua forma física. Ou melhor, sua falta de forma física. As fotos em que aparece de sunga exibindo uma generosa barriguinha, foram colocadas na coluna Bizarre do Jornal Inglês “The Sun” e foram duramente criticadas. Ele chegou a ser comparado a uma mulher grávida. E as críticas não foram só internacionais, os veículos nacionais também deram sua contribuição.
Não é de se estranhar que em uma sociedade em que a estética vale mais que a inteligência, e onde mulher vira melancia, melão e outras frutas, que os atributos físicos dessa ou daquela pessoa se tornem notícia e ganhem tanto espaço na mídia. Tornou-se banal falar de coisas banais. Aquilo que possa vir a acrescentar algo ao seu intelectual tornou-se irrelevante.
Não é o caso de se tomar partido de Ronaldo. O fato é que as pessoas se tornaram mesquinhas e não importa o quanto o jogador esteja sofrendo com a situação, o que vale é ter alguém para malhar, criticar, achincalhar. Perderam-se os valores, e a capacidade de se solidarizar com a dor do próximo, foi deixada para trás. Que exemplo estamos dando às nossas crianças? Há que se pensar: Que espécie de seres humanos pretendemos formar?
A notícia agora é sua forma física. Ou melhor, sua falta de forma física. As fotos em que aparece de sunga exibindo uma generosa barriguinha, foram colocadas na coluna Bizarre do Jornal Inglês “The Sun” e foram duramente criticadas. Ele chegou a ser comparado a uma mulher grávida. E as críticas não foram só internacionais, os veículos nacionais também deram sua contribuição.
Não é de se estranhar que em uma sociedade em que a estética vale mais que a inteligência, e onde mulher vira melancia, melão e outras frutas, que os atributos físicos dessa ou daquela pessoa se tornem notícia e ganhem tanto espaço na mídia. Tornou-se banal falar de coisas banais. Aquilo que possa vir a acrescentar algo ao seu intelectual tornou-se irrelevante.
Não é o caso de se tomar partido de Ronaldo. O fato é que as pessoas se tornaram mesquinhas e não importa o quanto o jogador esteja sofrendo com a situação, o que vale é ter alguém para malhar, criticar, achincalhar. Perderam-se os valores, e a capacidade de se solidarizar com a dor do próximo, foi deixada para trás. Que exemplo estamos dando às nossas crianças? Há que se pensar: Que espécie de seres humanos pretendemos formar?
