domingo, setembro 28, 2008

Jornalismo do Bem


















Visando praticar o conceito de Jornalismo Social, alunos do 5º Semestre de Jornalismo visitaram, nesta semana, o Abrigo dos Excepcionais de Ceilândia.
A Instituição que existe há 38 anos acolhe sessenta e quatro pessoas, entre homens e mulheres, com algum tipo de deficiência ou que foram abandonados pela família. Ela sobrevive com o apoio do governo do Distrito Federal (60%) e, principalmente, com doações da sociedade.
O coordenador do local, Jorge Deister, mostrou aos estudantes as maiores dificuldades para manter os acolhidos. Remédios e fraldas geriátricas estão entre os itens mais necessitados, além de alimentos e produtos de higiene pessoal. “Nós recebemos muitas doações, mas esse muito ainda não é o suficiente”, ressalta Jorge.
Mesmo com as dificuldades, a alegria está estampada no sorriso de muitos internos. Sorrisos estes que, torna as pessoas mais solidárias e as fazem ver a vida de uma outra forma.
Seja você também quer ser um voluntário entre em contato com a Casa. Qualquer doação é bem-vinda.

Endereço
QNN 29 MÓDULO “C” Área Especial Ceilândia Norte - DF
Telefone: 3585.1905

Atleta fenomenal



Daniel Dias uma atleta brasileiro que ganhou 9 medalhas, sendo quatro de ouro, quatro de prata e uma de bronze nas Paraolimpíadas em Pequim, ele nasceu com má-formação nos dois braços e uma perna. Daniel nunca tinha pensado em ser atleta, foi seu pai que apresentou ao esporte paraolímpico ao filho.
O atleta não tinha nenhuma intimidade com a piscina, passou dois meses treinando em São Paulo, depois foi matriculado em uma escola perto da cidade onde morava, estudava de manhã e à tarde passava uma hora e meia dentro do ônibus para ir ao treinar, fez isso todos os dias, durante dois anos. E no inicio de 2005 em começou a competir e a ganhar medalhas. No ano passado Daniel foi o maior medalhista brasileiro no Parapan, ganhou oito medalhas de ouro e neste ano não foi diferente novamente foi o maior medalhista Paraolímpico.
O Brasil ficou em 9º lugar no ranking das medalhas nas Paraolimpíadas, com 47 medalhas no total, dezesseis de ouro, quatorze de prata e dezessete de bronze.
Competiram na Paraolimpíadas de Pequim mais de 4,2 mil atletas de 148 países, este foi o 13º edição dos jogos.

Excepcionais precisam de atenção e aguardam doações

O Abrigo Excepcionais da Ceilância (AEC) acolhe cerca de 75 adultos carentes com deficiências físicas e mentais. O abrigo, que foi fundado em 1973, recebe apoio do governo, mas necessita de doações para se manter e pagar as despesas que somam R$ 3000 a R$ 4000 por mês.
Segundo o diretor da entidade, Jorge Deister, é necessário ter carisma e interação para trabalhar voluntariamente no local. “Se você quer estar lá, tem que ter carisma. Tem que haver interação para realizar um trabalho voluntário. Para mim, é um prazer trabalhar no abrigo”, afirma Deister.
A casa conta com trabalhos voluntários e profissionais que cuidam dos acolhidos. “Alguns foram abandonados no local, outros estão por maus tratos e foram para o abrigo por determinação da Justiça. Apenas 10% dos familiares visitam os abrigados”, explica o diretor.
“Além de cuidar deles, temos que dar atenção, carinho e levar para passear. No dia dos pais, eu estava lá e eles fizeram fila para me abraçar e me dar os presentes que fizeram. Isso para mim é muito gratificante”, diz.
A dona de casa Suely de Jesus relata que sofre preconceitos pela deficiência que possui. Há treze anos ela caminha com dificuldades depois de ter sofrido um derrame. “O que mais sofro é com preconceitos, principalmente da família. Já tentei conseguir ajuda e cesta básica do governo, mas estou esperando e nunca chega”, desabafa.