sábado, agosto 30, 2008

Uma “Cassetada” no humor

Neste ano de eleições, o ideal é que os eleitores fossem estimulados a votarem conscientizados sobre a importância do voto, para a consolidação da democracia com participação consciente. Porém, no programa Casseta & Planeta vemos o “Otário Eleitoral Gratuito" que mostra com ironia os piores defeitos de “candidatos”.
Que tal um humor ridículo? Então veja “piadas” com expressões como “levar ferro”, “história de pum”, “xixi na muralha mais famosa do planeta”, “vai dar porrada”, “ferrou”, “levou ferro”, “dançando o creu”, “popozão de arrebentar”. E mais: “vagabunda”, “toma, vagabunda, apanha, desgraçada”, “eu sei que sou cachorro, safado, sem vergonha e mentiroso”.
Que valores morais são passados com cenas imorais acompanhadas de um vocabulário ainda pior?
Questionados sobre optarem por não falarem palavrões no filme “Casseta e Planeta – Seus problemas acabaram!”, um dos “cassetas”, Hélio de la Peña, diz: “A gente queria que a censura não fosse maior do que 12 anos. Como várias cenas do filme já batem ali na trave da moral e dos bons costumes, a gente decidiu tirar os palavrões do vocabulário”, afirma.
Ele continua: “O Casseta & Planeta faz muito sucesso com a garotada. É um programa para toda a família e a gente não queria perder esse público infanto-juvenil¸ até porque o palavrão é desnecessário”, conclui.
Porém, o outro “casseta” Cláudio Manoel contestou rindo: “Só tem ‘bunda’, ‘porra’ e ‘racha’. São as únicas palavras feias do filme”.
Você ainda consegue achar graça com o programa Casseta & Planeta? Talvez ainda apareça uma e outra piada que se salve.

BBBesteiroL


BBB 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,8 e mais outros que virão; porradas, arrotos e muita má criação; parece que a Rede Globo com o BBB resolveu expor de uma vez por todas o quão baixo pode chegar o relacionamento humano.
A baixaria que vai da infidelidade ocasional, má educação escancarada à falta de critério no vestuário. Mostra como normal é o que não pode ser. Porque se assim for, estamos, todos, nos metendo numa grande arapuca social.
Respeito é o que nos mantém preservados socialmente e ligeiramente distantes do mundo animal. Respeito é o que nos mantém íntegros como indivíduos e isso não é papo furado.
A mídia vive de um monte de porcarias e banaliza o relacionamento humano porque precisa do absurdo para existir. Mas nós somos responsáveis também pelo que aceitamos como veiculável.
É uma pena que, pelo menos no Brasil, só estejamos pensando na manutenção ecológica do planeta, talvez devêssemos nos preocupar também com a preservação da nossa integridade visual e auditiva quando o assunto é televisão.
Afinal, falar em respeito nas e das empresas e na vida social só pode ser brincadeira depois de um BBB!

O que o leitor tem à ver com a vida do Ronaldo?

Em meio a tantos problemas e notícias mais importantes para o cidadão, a imprensa às vezes teima em querer dar importância a fatos desmerecidos. Exemplo disso, é o caso envolvendo o jogador de futebol Ronaldo e três travestis no Rio de Janeiro, no mês de julho.
Praticamente toda a imprensa decidiu noticiar o acontecido: no depoimento à polícia, Ronaldo disse que teria pegado uma prostituta no calçadão da praia e ela chamou mais duas amigas para participar do programa. Só ao chegar ao motel ele percebeu que se tratava de travestis. O jogador ofereceu dinheiro aos profissionais para que eles fossem embora sem realizar o serviço. Dois aceitaram, mas um pediu mais e Ronaldo disse que não daria. Então o travesti falou que compraria drogas para que o jogador se sentisse mais relaxado. Aí começou a confusão e todos foram parar na delegacia.
Agora fica a pergunta: o que leva os meios de comunicação a dar tanta importância a um caso desse? Talvez a audiência, afinal as pessoas gostam de saber sobre os ídolos. E os altos pontos no ibope são uma tentação às emissoras. O fato é que tal acontecimento não afeta em nada a vida do telespectador e do leitor. O que conta aí são os interesses comerciais da notícia.

Seguidores de Paris Hilton


A nação de fãs da pop, cantora, atriz, socialyte, milionária, boa moça, Paris Hilton, agora poderão se sentir ainda mais parecidas com a celebridade internacional. Após lançar a sua grife que representa o narcisismo da milionária visível na camiseta que Paris usou no lançamento de sua linha de megahair estampando a frase “I love Paris”, Paris Hilton disse que a grife juntamente com a sua linha de megahair obviamente iram desencadear uma nova tendência dentro do mundo da moda internacional. “Os meus fãs certamente estão muito felizes pois agora além de se parecerem comigo usando as roupas que uso, eles poderão se igualar ainda mais usando o cabelo idêntico ao meu, não é ótimo?”, afirmou Paris que na foto exibe o seu novo perfume Can Can, o lançamento foi na cidade de Londres.

A cantora além de mostrar muito bem como “torrar” a fortuna de uma família tipicamente tradicional européia que ao longo dos anos enriqueceu construindo um império no mundo hoteleiro através da rede “Hilton”, mostra também como arrebanhar uma legião de “seguidores” massistas.
Certamente os fãs da celebridade estão felicissimos com a novidade, esperamos que essa “legião” se contente apenas em parecer com Paris no vestuário e no penteado, se os mesmos resolverem atuar como a atriz Hilton, assim como nos filmes que a atriz e seu namorado atuam e tem circulado pela rede internacional de computadores, teremos vídeos pesadíssimos de fãs exibindo performances idênticas à milionária pela internet, algo que só vem a acrescentar conteúdo de valor cultural, social, moral e outros disponibilizados na rede.

Vendedor ambulante sem segurança no local de trabalho

A polícia de Nova Iorque prendeu vítima de assalto a mão armada.
O vendedor ambulante Christopher Canonico, de 23 anos, foi assaltado por um homem armado enquanto trabalhava em North New Hyde Park. No momento ele atendia a duas clientes que adquiriam drogas em seu ponto.
Desesperado por não ter respeitado o seu direito a exercer a sua profissão com segurança ligou para a polícia que ao chegar no local prendeu a vítima do assalto.
Além de ter perdido durante o roubo a quantia de US$ 340 (trezentos e quarenta dólares) o pobre rapaz ainda será indiciado por venda e posse de substância controlada.
No início da tarde Cristopher recebeu seu mais novo colega de cela, o assaltante que lhe roubara horas antes.

O que seria do mundo sem eles?

Poucos sabem, mas devemos agradecer todos os dias pela existência das nossas celebridades, dos seus escândalos e da mídia, é claro, pois sem ela nunca saberíamos as atitudes nobres desses belos e racionais seres.
Não entendeu? Então, aí vão alguns exemplos... Por que uma jovem e rica cantora internacional iria usar drogas? Para que a sociedade combata o tráfico de drogas nos países subdesenvolvidos. E qual seria o motivo de uma mulher melancia, jaca, morango, kiwi ou acerola aparecer pelada diversas vezes em menos de um ano na capa da mesma revista? Simples, para mostrar a abundância da agricultura brasileira. E o melhor e o mais sábio de todos, por que um jogador de futebol barrigudinho iria comprar alguns “amigos” para se divertir? Para mostrar à sociedade o valor de verdadeiras amizades.
Muitos acreditam que é a mídia que os deixam assim, tão humanitários. Já outros falam que celebridade faz essas coisas só para aparecer na mídia. Que gente maldosa!?! Ainda bem que temos essa valiosa ferramenta que nos alerta para a realidade. É impressionante, tem gente que vê, mas não enxerga!

Criatividade mal interpretada

Um dos nichos mais promissores da economia brasileira, o tráfico de drogas, mostra que continua sempre a frente dos concorrentes e dão show de criatividade.
Antecipando inclusive os técnicos do Banco Central, criaram e colocaram em circulação a mais nova vedete das cédulas nacionais, a nota de R$ 3,00.
A notícia foi recebida com alegria por grande parte da população, mas como toda novidade não agrada a todos, a polícia militar entrou em ação e prendeu o grupo na noite desta quarta-feira ( 27) em Caxias do Sul, na serra gaúcha. Durante a ação foi apreendida uma cédula de três reais, algumas pedras de crack e duas armas de fogo, além de R$ 600 ( seiscentos reais) em dinheiro.