domingo, agosto 17, 2008

Inclusão Digital para alunos de Taguatinga

O Centro de Ensino Fundamental 09 de Taguatinga Sul, está investindo na inclusão digital para seus alunos. Hoje a escola possui apenas 10 computadores para suprir as necessidades de todos os alunos. As aulas são uma vez por semana e o professor João Leite diz que “ é a aula mais esperada por eles”.
O projeto é novo começou apenas neste ano, após muitas tentativas sem sucesso. O professor revela que a maioria possui computadores em casa, mas usam apenas para entrarem em sites de relacionamento e a maioria não sabem como usar o pacote Windows. Um dos objetivos da escola é incentivar pesquisas e o uso regular dos programas básicos e claro incluí-los na rede mundial. As aulas de informática funcionam diretamente com as outras disciplinas, “professores sempre passam trabalhos, para eles pôr em prática o que aprende na minha aula” explica o professor João.

Inclusão social através do teatro

Grupo de teatro Tear apresentam cultura e com força de vontade, em suas apresentações, o grupo desenvolve um projeto que saiu da escola Centro de Ensino I do Riacho Fundo I, para o Brasil. Alunos, professores e a comunidade local, investiram seus talentos, e fizeram de uma iniciativa, um grande sucesso, o grupo se apresenta em vários locais em Brasília e em outros estados também. Um dos seus grandes sucessos é a peça: Jovem e suas confissões, escrita por um dos alunos, foi apreciada pela comunidade também a peça: O auto da compadecida. O grupo está sempre de braços abertos para aqueles que queiram ingressar na carreira, para eles o aprendizado vai da prática, e com certeza todos são capazes de participar, através do canto, da atuação, da dança ou aqueles que preferem ficar nos bastidores como: figurinista, roteiristas e outros. Mais uma formula de sucesso de incluir o cidadão no meio social.

Um computador para cada três alunos

Muito se fala no Brasil sobre inclusão digital, programa criado pelo governo para incluir o cidadão na cibercultura, em alguns lugares o governo implantou o posto exclusivo para isso, é o caso do Riacho Fundo I, próximo a administração, a cidade já conta com esse apoio, com cursos gratuitos voltados a informática para a população que ainda não se situou no meio. Além de postos específicos algumas escolas públicas também foram beneficiadas. O programa ainda longe do ideal, conta com três computadores para cada aluno em algumas escolas. “Os computadores são antigos, e o acesso é feito com dificuldade, pois não possuímos computador para cada um”, afirma a aluna Gabrielle Rosa, estudante do 2° ano da escola Centro de Ensino I do Riacho Fundo I. A escola conhecida como escola azul também não possui acesso a internet considerado ideal para o ensino.

Aulas gratuitas de Artesanato para jovens e adultos

Os moradores mais carentes do Setor P. Sul contam com um projeto social que oferece Aulas de Artesanato, ministradas pela funcionária pública Eunice Maria de Almeida com o apoio da Paróquia Nossa Senhora da Assunção, que cede salas para que as aulas aconteçam, com o propósito de gerar fonte de renda para essas pessoas, além de afastar jovens e adultos das drogas e da violência.

A professora Eunice conta com mais de 30 alunos com idades entre 10 e 70 anos, que se dedicam e aprendem muito com as aulas. “É bom saber que alguém aprende e aplica o que é ensinado, satisfaz saber que transmitindo esse aprendizado estou ajudando essa comunidade disponibilizando ocupação e renda para essas pessoas”, afirma Eunice satisfeita.
As aulas de artesanato têm obtido resultados animadores entre a comunidade, “As aulas me tiram das ruas e ainda gera renda para minha família” diz Neurenita Ferreira, aluna de artesanato. As aulas acontecem toda quarta-feira na parte da manhã e da noite.

Aulas gratuitas de Capoeira

A Capoeira é uma expressão cultural do Brasil. É uma mistura de luta, dança e música. E para valorizar essa cultura, o curso de Educação Física do Centro Universitário UNIEURO promove, na própria instituição, aulas gratuitas de capoeira. As aulas são oferecidas a toda comunidade de Brasília. O objetivo é promover uma inclusão entre a população e proporcionar uma alternativa para a busca de uma melhor qualidade de vida.
Para o praticante Augusto Dias de 17 anos, além das aulas ajudarem a aumentar o seu circulo de amizades, a iniciativa do UNIEURO faz com que as pessoas se aproximem mais da cultura brasileira.
“Tem gente que acha que capoeira não é uma luta, é uma dança de favelados. Mas ela é muito mais que uma simples dança que nos remete as origens. A capoeira é uma das mais belas artes”, conclui o garoto.
A iniciativa está alegrando principalmente os jovens de baixa renda. As aulas ocorrem todas as terças e quintas-feiras, das 12h15 às 13h15.

Um Computador Por Aluno

A chance de um aluno de uma escola pública de Ceilândia utilizar um laptop em sala de aula seria mínima, mas este quadro está mudando. Tudo por causa de um projeto do Ministério da Educação, o UCA- Um Computador Por Aluno. Não se trata de um simples computador, mas de um Laptop que tem acesso à internet, tira fotos e grava vídeos. Além de poder usar o PC na sala de aula, o aluno também poderá levar o laptop para casa, e é exatamente assim que inclusão digital não chegará apenas ao aluno, mas aos seus pais, irmãos e até vizinhos. O computador não é brinquedo, é uma ferramenta de ensino, um laptop com programas educacionais e games educativos. É esse Laptop que cerca de 500 alunos do Centro de Ensino 10 de Ceilândia podem receber, pois o projeto ainda encontra-se em fase de licitação para compra de 500 laptops para a escola.

A fase pré-piloto do projeto testou qual modelo de laptop seria mais adequado e comprovou a eficácia da utilização do Laptop como método de estudo e ensino. Em todas as 5 escolas do país que receberam o pré-piloto, inclusive uma em Brasília, ficou claro que as faltas dos alunos diminuíram, as notas melhoraram e os alunos tem muito mais interesse em assistir as aulas e participar de atividades na escola. É certo que ainda há um debate sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação, sabe-se que sem estrutura e educação as TIC’s serão quase invalidas, e é por isso mesmo que os professores da escola de Ceilândia estão assistindo palestras, sendo treinados e preparados para utilizar o Laptop da forma mais adequada à educação e ensino de qualidade. Os alunos da escola certamente aproveitarão bastante essa nova janela para um mundo de oportunidades.

Projetos da Escola Classe 16 promovem a cidadania

A Escola Classe 16 de Taguatinga possui alguns projetos sociais que realizam diversas atividades pedagógicas e culturais. Entre algumas ações, estão a “Sacola Literária”, uma iniciativa que leva o livro para a sala de aula e facilita o aprendizado dos alunos.
O “Ciência em Foco”, um programa do Governo do Distrito Federal criado este ano, leva os alunos a conhecerem mais a prática. “Os alunos aprendem com a investigação, com um material rico, aprendem fazendo e observando as atividades”, afirma a diretora Neiva Torquato.
O programa Educação Integral envolve atividades como natação, orquestra, futebol de campo, informática, oficinas, horta, reciclagem (em que os alunos fabricam os próprios brinquedos para utilizarem durante os intervalos).
Em parceria com o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), o SESC (Serviço Social do Comércio) e outros parceiros, a escola promove a Feira Cultural, com a culminância de várias atividades para os alunos e a comunidade. A Festa junina e a Festa da família também oferecem várias atividades.
A escola possui um projeto de recreação, em que os próprios alunos dão orientação aos colegas para direcionar a disciplina. A Escola Classe 16 também atende a crianças com necessidades especiais.

Escola Classe trabalha para a inclusão digital dos alunos

O projeto “Clicando o saber” é realizado pela Escola Classe 16 de Taguatinga com a iniciativa da própria escola e parceiros, que têm a proposta de oferecer aulas de laboratório com trabalhos na parte pedagógica, oferecendo oportunidades para os alunos carentes sem acesso a computadores. A iniciativa acontece também com o programa “Escola Integral”.
Segundo a diretora Neiva Torquato, não seria possível ensinar sobre tecnologia sem expor na prática o que acontece na era da informática. “A primeira importância é a não-exclusão. Há muitos alunos sem condições, carentes, que passam a ter convivência com a tecnologia através das escolas. Um grande benefício é o aumento da própria auto-estima do aluno”, explica a diretora.
Com as aulas de informática os alunos se interessam e aprendem de forma diferente. “É um recurso importante, traz muito benefício, motivação, interesse e a busca dos alunos. É a própria inclusão, uma ferramenta de aprendizagem”, afirma Torquato.
A monitora do laboratório, Danielle Rodrigues de Farias, está no quarto semestre de Sistemas de Informação, e monitora as aulas desde março deste ano. Para ela, o projeto é importante porque “eles têm a oportunidade de ampliar os conhecimentos e também de crescer. Eles gostam muito de todas as atividades”.
A aluna beneficiada, Glória Estéfane Lutra, disse que só tem acesso a computadores na escola e afirma que gosta das atividades oferecidas. “Eu gosto das aulas de informática porque é legal, a gente escreve texto e aprende muito. No horário integral, eu também faço inglês, artes e natação”, afirma a aluna.

Inclusão social no CEF 14 de Taguatinga

Há 8 anos o CEF 14 (Centro de Ensino Fundamental 14 de Taguatinga Norte) promove inclusão social para alunos deficientes e que possuem baixa renda. O atual projeto, intitulado Ação social, oferece serviços sociais à população, além de oficinas e cursos em diversas áreas para os alunos. O projeto funciona sempre aos sábados em horário diurno.

O projeto de inclusão, Ação Social, funciona a 3 anos no colégio e recebe apoio do SESI e do GDF. Profissionais em diversas áreas (Música, artes plásticas, culinária, dança, teatro, esportes, entre outras) dão palestras, oficinas e cursos para os alunos do colégio, porém não recebem mais do que uma ajuda de custo por se tratar de trabalho voluntário, o que dificulta o crescimento do projeto. Outros serviços são mais referentes aos pais dos alunos, como o trabalho de advogados, nutricionistas, médicos, entre outros especialistas que disponibilizam ajudar as famílias dependendo da área em que atuam.

Segundo a diretora Edriane Andrade Campina, outro fator que impede um maior desenvolvimento do Ação Social, é a maioria dos alunos do CEF 14 morar em outras cidades satélites e no entorno, o que dificulta participarem do projeto aos sábados. Mas para a diretora isso não é motivo para desanimar, pois para os poucos que participam, o Ação Social está sendo fundamental em um crescimento cultural e profissional, possibilitando que esses alunos atuem no mercado de trabalho com qualificação em diversas áreas do conhecimento.

“Explorar a capacidade desses alunos é o nosso principal objetivo.” Na frase da diretora Edriane é possível ilustrar bem que com muito trabalho e boa vontade se pode fazer um bom trabalho comunitário. Além de ser um dos poucos colégios a possuir um time de basquete de cadeirantes, o colégio está sempre promovendo sarais culturais para mostrar à população o que os alunos estão aprendendo nos cursos e como estão desenvolvendo seus dons. É o CEF 14 de Taguatinga promovendo inclusão social para aqueles que mais precisam.

Alunos especiais participam de projeto de inclusão social



Alunos do Centro de Ensino Especial sao trasferidos para a Escola Classe 46 de Taguatinga Norte, para participarem do projeto de socialização, realizado desde 2006 pela parceria de Diretorias e Secretaria de Educação.

Além da inclusão social, a escola dispõe de duas salas para atender às necessidades dos alunos especiais, possui material didático, pedagógico e professores capacitados para realizar este trabalho de forma precisa.

De acordo com a diretora da Escola Classe 46, Marcilene Ferreira, os alunos das duas escolas praticam educação física, educação artística e fazem passeios juntos como forma de integração social.

Essa idéia vem sendo implantada a quase dois anos e visa contribuir no ensino, melhorar o desenvolvimento e a vida social desses alunos e dos demais que o projeto pretende atingir.

Tecnologia chega às escolas de Taguatinga



A Escola Classe 46 da EQNL 21/23 de Taguatinga - norte foi uma das instituições que receberam do governo, computadores para a implantação do "Projeto Tecnológico Educacional".

Aproximadamente 470 alunos serão beneficiados pelo projeto. Dez computadores com internet estão à disposição na escola a uma semana, mas a falta de monitores especializados fazem com que o projeto fique estagnado. A escola conta com monitores em outras disciplinas, como Rayanne Cristina de Souza e Fabio Plínio Lima, que são disponibilizados diariamente a reforçar o ensino. Eles acreditam que esse projeto de inclusão digital irá suprir a carência dos alunos não só no âmbito educacional, mas de forma geral.

Empolgada, a diretora da escola, Marcilene Ferreira menciona que não esperava esse benefício e por isso, por enquanto nao tem plano de ensino arquitetado.O ogjetivo inicial é que em todos os turnos os alunos tenham acesso, inclusive aqueles que fazem parte da educação integral, "Serão dois alunos por máquina. Este benefício irá contribuir considerávelmente na educação dos alunos principalmente para a realização de pesquisas, além de englobá-los na sociedade atual de forma mais segura e acessível", afirma a diretora.

Segundo a aluna da 5ª série, Jackeline da Silva, "Fiquei muito feliz! vou poder entrar na comunidade virtual, fazer pesquisas, aprender a digitar e mexer melhor no computador".

Infelizmente o projeto de educação tecnológica, ainda nao alcançou todas as escolas públicas do DF, mas a Regional de Ensino aos poucos solicita aos diretores das escolas uma preparação física para o recebimento do novo material didático.