O cerrado sofre com as queimadas provocadas pela queda dos balões neste período do ano
O período de junho, julho e agosto, no cerrado são caracterizados como meses de seca e baixa umidade do ar, chegando a 16%. Tornando assim a vegetação mais vulnerável aos agentes naturais, como o fogo provocado pela queda de balões, devido a alta estação de campeonatos de balonismo.
O presidente da Federação de Balonistas, Antúlio Cardoso, afirma que “ a maior incidência de incêndios está correlacionado a fatores ambientais”. Em contra partida, “ o meio ambiente responde de forma trágica a estes acidentes ambientais”, relata o biólogo Fabiano Cortês, que lidera uma pesquisa pela Universidade de Campinas-UniCamp, sobre os danos causados pelas queimadas no cerrado. A saúde da população, bem como a fauna e flora são afetadas. “As medidas de combate a serem tomadas muitas vezes são paliativas e sintomáticas” confessou o bombeiro florestal Ivan Medeiros.
Ameaça
Em síntese, o cerrado poderia estar salvo se não fossem a imprudência humana aliada a falta de medidas preventivas. A segunda maior biodiversidade, por metro quadrado, do país pode estar ameaçada de extinção.
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