O Abrigo Excepcionais da Ceilância (AEC) acolhe cerca de 75 adultos carentes com deficiências físicas e mentais. O abrigo, que foi fundado em 1973, recebe apoio do governo, mas necessita de doações para se manter e pagar as despesas que somam R$ 3000 a R$ 4000 por mês.
Segundo o diretor da entidade, Jorge Deister, é necessário ter carisma e interação para trabalhar voluntariamente no local. “Se você quer estar lá, tem que ter carisma. Tem que haver interação para realizar um trabalho voluntário. Para mim, é um prazer trabalhar no abrigo”, afirma Deister.
A casa conta com trabalhos voluntários e profissionais que cuidam dos acolhidos. “Alguns foram abandonados no local, outros estão por maus tratos e foram para o abrigo por determinação da Justiça. Apenas 10% dos familiares visitam os abrigados”, explica o diretor.
“Além de cuidar deles, temos que dar atenção, carinho e levar para passear. No dia dos pais, eu estava lá e eles fizeram fila para me abraçar e me dar os presentes que fizeram. Isso para mim é muito gratificante”, diz.
A dona de casa Suely de Jesus relata que sofre preconceitos pela deficiência que possui. Há treze anos ela caminha com dificuldades depois de ter sofrido um derrame. “O que mais sofro é com preconceitos, principalmente da família. Já tentei conseguir ajuda e cesta básica do governo, mas estou esperando e nunca chega”, desabafa.
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