Certamente se fizéssemos uma pesquisa no Brasil, ou em qualquer outro país no mundo, para obtermos opiniões sobre a tecnologia, verificaríamos que a maioria das respostas seriam favoráveis e de apoio de outras mais. Entretanto, se elaborássemos e dispuséssemos, paralelamente, um levantamento de todas as perdas diretamente ligadas aos avanços tecnológicos, teríamos, talvez, opiniões divergentes.
Esquecemos que grande parte da tecnologia foi criada para fins escusos e de destruição. É, destruição. Foi assim nas grandes guerras combatidas ou mesmo naquelas que ficaram somente nos discursos e ameaças.
O mundo mudou. As relações e valores foram reformulados, ao mesmo passo dos avanços tecnológicos. Globalização foi o nome dado a estas transformações, tendo como base a Era da Informação, cujas ferramentas tecnológicas se tornaram extensões de nossas mãos, pés, orelhas, e as distâncias foram relativisadas. Isto mesmo. Hoje posso interagir com minha amiga Karima, que mora na França, e para isso basta um computador ligado à rede mundial, internet.
Enfim. O meu objetivo não é questionar a validade ou a aceitabilidade das tecnologias, mas sim, verificar se essa "maravilha" está distribuída igualmente a todas as camadas étnicas e sociais do mundo.
Como eu disse o mundo mudou, e aqueles que se preocuparam em desenvolver armas mais eficientes para a destruição em massa continuam sendo os grandes responsáveis por grande parte da produção tecnológica. Entretanto, agora, o poder não está só relacionado com o poderio bélico, mas também com a capacidade de informar. Mas quem são e onde estão os principais veículos de informação?
Estão na parte norte do planeta com toda a tecnologia concentrada em seus centros de desenvolvimento. Ah. Devo mencionar que os poderosos mantêm os países marginalizados como fontes de matérias-primas ou se instalam como parasitas até sugarem todos os recursos naturais disponíveis.
Se a Era da Informação surgiu para que pudéssemos democratizar as oportunidades, isso não aconteceu. Serviram só para alagar a desigualdade social.
Esquecemos que grande parte da tecnologia foi criada para fins escusos e de destruição. É, destruição. Foi assim nas grandes guerras combatidas ou mesmo naquelas que ficaram somente nos discursos e ameaças.
O mundo mudou. As relações e valores foram reformulados, ao mesmo passo dos avanços tecnológicos. Globalização foi o nome dado a estas transformações, tendo como base a Era da Informação, cujas ferramentas tecnológicas se tornaram extensões de nossas mãos, pés, orelhas, e as distâncias foram relativisadas. Isto mesmo. Hoje posso interagir com minha amiga Karima, que mora na França, e para isso basta um computador ligado à rede mundial, internet.
Enfim. O meu objetivo não é questionar a validade ou a aceitabilidade das tecnologias, mas sim, verificar se essa "maravilha" está distribuída igualmente a todas as camadas étnicas e sociais do mundo.
Como eu disse o mundo mudou, e aqueles que se preocuparam em desenvolver armas mais eficientes para a destruição em massa continuam sendo os grandes responsáveis por grande parte da produção tecnológica. Entretanto, agora, o poder não está só relacionado com o poderio bélico, mas também com a capacidade de informar. Mas quem são e onde estão os principais veículos de informação?
Estão na parte norte do planeta com toda a tecnologia concentrada em seus centros de desenvolvimento. Ah. Devo mencionar que os poderosos mantêm os países marginalizados como fontes de matérias-primas ou se instalam como parasitas até sugarem todos os recursos naturais disponíveis.
Se a Era da Informação surgiu para que pudéssemos democratizar as oportunidades, isso não aconteceu. Serviram só para alagar a desigualdade social.
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